Saúde: camas no privado mais do que duplicam até 2009
As Cores das Beiras :: Geral :: Saúde
Página 1 de 1
Saúde: camas no privado mais do que duplicam até 2009
Até 2009, Portugal passará de uma oferta de duas mil para cinco mil camas hospitalares no privado, ou seja, um quinto das actuais vagas públicas.
A notícia faz manchete na edição desta segunda-feira do Jornal de Notícias, que recorda que o aumento de camas no privado é consequência de pelo menos 22 investimentos lançados desde o ano passado.
O futuro Hospital da Terra Quente, em Mirandela, é um exemplo, sendo, segundo o diário, o único que se assume claramente como uma alternativa ao encerramento de serviços públicos.
O resto - um investimento exponencial num sector que já passou dos mil milhões de euros de facturação - vai atrás das classes menos desfavorecidas aquelas que, insatisfeitas com a oferta pública, compram seguros. Dois milhões de portugueses, pelo menos, para já.
O mapa dos privados da saúde «corresponde à confirmação de que, onde há elevado poder económico, fomenta-se o aparecimento de novas unidades», afirma, em declarações ao JN, Teófilo Leite, presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP). Porque «a racionalidade económica é importante para a hospitalização privada».
«O que se verifica é que em zonas de maior desenvolvimento, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não dá a resposta mais adequada às necessidades dos cidadãos", explica Teófilo Leite, assumindo que o filão, assumido, é o dos seguros de saúde.
«Cerca de 20% da população portuguesa já têm um seguro de saúde. Porquê? Porque não está satisfeita com o SNS. Se estivesse, não iria gastar mais dinheiro num seguro», salienta, com o diário a recordar que se tratam, simplesmente, daquilo a que chama ironicamente de «círculo virtuoso»: mais seguros puxam mais investimentos privados na saúde, que puxarão mais seguros...
De resto, por exemplo, nas Urgências, os privados asseguraram, em 2006, 750 mil, um crescimento de 10% face a 2005.
03-12-2007 8:02:09
Fonte: DD
A notícia faz manchete na edição desta segunda-feira do Jornal de Notícias, que recorda que o aumento de camas no privado é consequência de pelo menos 22 investimentos lançados desde o ano passado.
O futuro Hospital da Terra Quente, em Mirandela, é um exemplo, sendo, segundo o diário, o único que se assume claramente como uma alternativa ao encerramento de serviços públicos.
O resto - um investimento exponencial num sector que já passou dos mil milhões de euros de facturação - vai atrás das classes menos desfavorecidas aquelas que, insatisfeitas com a oferta pública, compram seguros. Dois milhões de portugueses, pelo menos, para já.
O mapa dos privados da saúde «corresponde à confirmação de que, onde há elevado poder económico, fomenta-se o aparecimento de novas unidades», afirma, em declarações ao JN, Teófilo Leite, presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP). Porque «a racionalidade económica é importante para a hospitalização privada».
«O que se verifica é que em zonas de maior desenvolvimento, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não dá a resposta mais adequada às necessidades dos cidadãos", explica Teófilo Leite, assumindo que o filão, assumido, é o dos seguros de saúde.
«Cerca de 20% da população portuguesa já têm um seguro de saúde. Porquê? Porque não está satisfeita com o SNS. Se estivesse, não iria gastar mais dinheiro num seguro», salienta, com o diário a recordar que se tratam, simplesmente, daquilo a que chama ironicamente de «círculo virtuoso»: mais seguros puxam mais investimentos privados na saúde, que puxarão mais seguros...
De resto, por exemplo, nas Urgências, os privados asseguraram, em 2006, 750 mil, um crescimento de 10% face a 2005.
03-12-2007 8:02:09
Fonte: DD
Admin- Admin
- Número de Mensagens : 945
Idade : 44
Localização : Seia - Serra da Estrela
Data de inscrição : 09/10/2007
As Cores das Beiras :: Geral :: Saúde
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|