Cancro: Quimioterapia não atinge células-mãe do cancro mama
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Cancro: Quimioterapia não atinge células-mãe do cancro mama
O frequente insucesso das quimioterapias para eliminar totalmente o cancro da mama explica-se sobretudo pelo facto do tratamento não destruir as células-mãe do tumor, o que faz com que este reapareça, segundo um estudo publicado terça-feira.
Enquanto os medicamentos anti-cancerígenos convencionais destroem a disseminação do cancro, deixam também intactas as células-mãe, explicam os autores do estudo, comparando o tratamento ao do jardineiro que corta «o dente-de-leão do jardim sem arrancar as raízes».
«Uma das razões pelas quais a quimioterapia actualmente utilizada não é frequentemente coroada de sucesso, explica-se pelo facto do tratamento destruir o tumor em si mas deixar intactas as células-mãe», informou Michael Lewis, da Faculdade de Medicina Baylor em Houston, no Texas, principal autor destes estudos publicados na versão on-line do Jornal do Instituto Nacional do Cancro. «Parece que estas células, pela sua natureza, são resistentes aos efeitos dos tratamentos anti-cancerígenos actuais», acrescenta.
A criação de medicamentos que visam especificamente as células-mãe do cancro é, segundo o médico, a via a seguir para combater mais eficazmente os tumores.
Segundo o médico, o medicamento lapatinib ou TYKERB, do laboratório britânico GlaxoSmithKline, combinado com outros anti-cancerígenos, parece ser eficaz na destruição das células-mãe cancerígenas e do tumor em si.
Este promissor medicamento, ainda a ser desenvolvido, deverá ser utilizado para o tratamento dos cancros da mama que criaram metástases e que contêm um marcador de uma proteína chamada HER2.
Diário Digital / Lusa
Enquanto os medicamentos anti-cancerígenos convencionais destroem a disseminação do cancro, deixam também intactas as células-mãe, explicam os autores do estudo, comparando o tratamento ao do jardineiro que corta «o dente-de-leão do jardim sem arrancar as raízes».
«Uma das razões pelas quais a quimioterapia actualmente utilizada não é frequentemente coroada de sucesso, explica-se pelo facto do tratamento destruir o tumor em si mas deixar intactas as células-mãe», informou Michael Lewis, da Faculdade de Medicina Baylor em Houston, no Texas, principal autor destes estudos publicados na versão on-line do Jornal do Instituto Nacional do Cancro. «Parece que estas células, pela sua natureza, são resistentes aos efeitos dos tratamentos anti-cancerígenos actuais», acrescenta.
A criação de medicamentos que visam especificamente as células-mãe do cancro é, segundo o médico, a via a seguir para combater mais eficazmente os tumores.
Segundo o médico, o medicamento lapatinib ou TYKERB, do laboratório britânico GlaxoSmithKline, combinado com outros anti-cancerígenos, parece ser eficaz na destruição das células-mãe cancerígenas e do tumor em si.
Este promissor medicamento, ainda a ser desenvolvido, deverá ser utilizado para o tratamento dos cancros da mama que criaram metástases e que contêm um marcador de uma proteína chamada HER2.
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