Adoçante e cancro

A noticia já tem dois anos, mas no que concerne à saúde, convém lembrar:


Adoçante pode aumentar risco de tumor maligno

O aspartame - adoçante utilizado em mais de seis mil produtos alimentares, bebidas e medicamentos - pode aumentar os riscos de formação de cancro, segundo dois estudos pioneiros desenvolvidos por um instituto italiano. A divulgação destes resultados levou a Agência Europeia para a Segurança Alimentar a reavaliar a segurança da substância.

Mesmo antes de o organismo europeu tomar posição, os estudos da Fundação Europeia Ramazzini - publicados nas revistas European Journal of Oncology e mais recentemente na Environmental Health Perspectives - lançaram a polémica em Inglaterra. Um membro da comissão parlamentar para a segurança alimentar daquele país apelou às autoridades que proíbam a sua utilização. Roger Williams acusou mesmo os responsáveis pelo licenciamento da substância de terem fracassado no seu dever de proteger os consumidores. Segundo o parlamentar, a história do aspartame devia "cobrir de vergonha" vários governantes. A começar no secretário norte-americano Donald Rumsfeld, que foi presidente da Searle, a empresa que descobriu o aspartame nos anos 70 e que, segundo ele, pressionou a administração Reagan para o aprovar.

O aspartame, designado por E951, é utilizado em produtos tão diversos como cereais, pastilhas elásticas, bebida light, medicamentos para crianças ou vitaminas. Estima-se que uma em 15 pessoas no mundo consuma diariamente produtos com este adoçante.

O estudo italiano demonstra, pela primeira vez, que a administração de aspartame em ratos aumenta significativamente a incidência de linfomas e leucemias em fêmeas ratos. Uma segunda investigação vai mais longe e diz que a substância faz crescer o risco de surgimentos de tumores malignos em animais de ambos os sexos, como tumores cerebrais, renais ou no sistema olfactivo.

Marta Borges, especialista da Agência para a Qualidade e Segurança Alimentar portuguesa, considera que, neste momento, está fora de questão a retirada do mercado do aspartame. O que apenas se justificaria se existissem dados mais concretos e desenvolvidos. "Existem vários outros estudos que foram inconclusivos, nomeadamente a avaliação de risco do Comité Científico Europeu, de 2002".

Além disso, explica, as doses utilizadas na experiência com ratos excedem em muito aquelas que são consumidas pelas pessoas. "O consumo máximo aceitável é, na Europa, de 40 miligramas por quilo corporal. O que significa que uma pessoa com 70 quilos teria de consumir o equivalente a 155 comprimidos de adoçante por dia para chegar a esse valor", refere.

A média de consumo é muito inferior e fica-se pelos 2,5 a 5 miligramas por dia. Mesmo os diabéticos, um dos grupos que mais utiliza adoçantes, apenas ingerem em média 10,1 miligramas. Marta Borges acredita que as conclusões destes estudos poderão servir apenas para a redução do valor definido como consumo máximo aceitável.

Fonte: dn online

Boas,

Onde vais buscar estas news !!!

heheh

Cumptos

Achei importante incluir esta secção dedicada à saúde, uma parte fulcral da nossa vida

A fonte:
http://dn.sapo.pt/2005/12/16/sociedade/adocante_pode_aumentar_risco_tumor_m.html

Vou procurando alguns temas; a fonte mais comum é o google