Portugal e as taxas de mortalidade por AVC, na Europa
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Portugal e as taxas de mortalidade por AVC, na Europa
Portugal com taxas de mortalidade por AVC das mais altas da Europa
Estudo analisou dados oficiais de 29 países europeus
A mortalidade por doenças cardiovasculares varia bastante entre e dentro de cada país europeu. Um estudo realizado no Centro Médico da Universidade Charité em Berlim, Alemanha, analisou dados oficiais sobre acidentes vasculares cerebrais (AVC) e doença cardíaca isquémica (DCI) dos 29 países, concluindo que ocorrem mais mortes nos países do norte e leste europeu (Ucrania, Bulgária e outros países da ex-URSS), diminuindo as taxas à medida que se vai para o sul e oeste da Europa.
Genericamente, os valores mais baixos encontram-se em França, Espanha, Suiça e Itália. Mas, quando analisada a mortalidade por DCI e por AVC em separado, os resultados ressaltam padrões diferentes.
A morte por DCI apresenta a mesma linha de tendência, ou seja, ocorre mais no norte/leste que no sul/oeste. Contudo, as mortes por AVC começam por apresentar a mesma tendência, com taxas elevadas no norte/leste europeu, mais baixas no centro da Europa, mas dispara para valores elevados em Portugal, particularmente no norte e sul de Portugal, tanto para homens como para mulheres.
O estudo considera valores elevados quando a escala se encontra entre 161 e 844 mortes por cada 100 mil habitantes. As restantes regiões do país encontram-se com valores da escala logo abaixo, que significa entre 74 a 160 mortes por cada 100 mil habitantes.
O objectivo do estudo era identificar os países em maior risco, para se puderem definir políticas de saúde adequadas à realidade de cada país e inclusivé região. Para aceder aos dados do estudo, clique aqui.
Sónia Santos Dias
Fonte: saúde.sapo.pt
Estudo analisou dados oficiais de 29 países europeus
A mortalidade por doenças cardiovasculares varia bastante entre e dentro de cada país europeu. Um estudo realizado no Centro Médico da Universidade Charité em Berlim, Alemanha, analisou dados oficiais sobre acidentes vasculares cerebrais (AVC) e doença cardíaca isquémica (DCI) dos 29 países, concluindo que ocorrem mais mortes nos países do norte e leste europeu (Ucrania, Bulgária e outros países da ex-URSS), diminuindo as taxas à medida que se vai para o sul e oeste da Europa.
Genericamente, os valores mais baixos encontram-se em França, Espanha, Suiça e Itália. Mas, quando analisada a mortalidade por DCI e por AVC em separado, os resultados ressaltam padrões diferentes.
A morte por DCI apresenta a mesma linha de tendência, ou seja, ocorre mais no norte/leste que no sul/oeste. Contudo, as mortes por AVC começam por apresentar a mesma tendência, com taxas elevadas no norte/leste europeu, mais baixas no centro da Europa, mas dispara para valores elevados em Portugal, particularmente no norte e sul de Portugal, tanto para homens como para mulheres.
O estudo considera valores elevados quando a escala se encontra entre 161 e 844 mortes por cada 100 mil habitantes. As restantes regiões do país encontram-se com valores da escala logo abaixo, que significa entre 74 a 160 mortes por cada 100 mil habitantes.
O objectivo do estudo era identificar os países em maior risco, para se puderem definir políticas de saúde adequadas à realidade de cada país e inclusivé região. Para aceder aos dados do estudo, clique aqui.
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